21 de dezembro de 2010
QUANDO CHEGAR A HORA
Passarei. Passará o que vier:
O dia, a face, o amor sonhado, o filho
Nada vai deter o corte da navalha
Nada vai fluir no leito deserto
Do regato, na paisagem que mata
Memórias, brotando metáforas.
Mas, porque nasci entre homens, hei
De dar espaço, arauto, à palavra
Encantada, ao corpo novo, à ode
Atada a vida – lavrador de versos
Quando chegar a hora e eu for nada
Manoel Olavo
Assinar:
Postar comentários (Atom)
VENTO ELÍSIO
Lento e minucioso meu sopro caminha Por seu corpo nu pele branca à mostra. Eu, Elísio, vento soprando na fresta Inspeciono cada ponto oculto...

-
Tudo bem Existe a miséria, a violência O sonho de transformação [perdido Mas o pior de tudo É essa v...
-
Os passos vão e vem como gaivotas sobre o mar A vida passa devagar enquanto a memória vaga. A mais pura das emoções: amar-te – que foi ...
-
Onde estás Meu encoberto jardim Minha paixão meu ardil Meu remanso de noites ocultas? Não vi que estavas do meu lado Até teu nom...
na profundidade e beleza do teu poema um canto de vida e dor! beijos
ResponderExcluir