São seus olhos: você me vê atrás das aparências
Entende meus sonhos, meus silêncios
Minha dor calada, meu fingir-que-eu-posso
Quero de você essa virtude rara
De me fazer maior do que eu sou
De me levar além do que mereço
Por isso te amo e ajo como se não houvesse
O mundo à nossa volta; e só vejo você
Seu olhar, meu guia, estrela polar, Órion
Seu corpo de marfim, toque de calor
Que me incandesce. Em suas mãos, em sua
Pele clara, eu voo entrecortado de gaivotas
Viajo na maré de luz, na revoada.
Me sinto como um rei num madrigal
De carícias e posso ser feliz porque te amo.
Manoel Olavo
17 de dezembro de 2010
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