23 de abril de 2010

POESIA



Espalha no papel
A angústia originária.
Constrói um mar de frases
Um arroio, uma tela
Onde a letra cintila
Em fogo brando até
O pensamento achar.
Poesia deve vir
Como libertação:
Verbo denso, maneira
De sonhar, de parar
O tempo e o deus da morte.
Poesia que escrevi
Imaginariamente
Sem culto ou irrisão.
Há mais na vastidão
Do que podes mostrar.

Manoel Olavo

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.

VENTO ELÍSIO

Lento e minucioso meu sopro caminha Por seu corpo nu pele branca à mostra. Eu, Elísio, vento soprando na fresta Inspeciono cada ponto oculto...