De uma peça de L. Pirandello
Não, as coisas não são
Como parecem ser
Não vale a palavra impressa
Nem a imagem em movimento
Não vale a exibição pública
Nem o ato de protesto
Até o corpo, a mais íntima
Matéria, torna-se falso
O que vem logo se perde
O que fica cedo parte
O que se tem não denota
Tudo é farsa à nossa volta
É preciso manter
Cada um na sua concha
Deve-se estar vazio
Atrás de um sentido
O gesto de amor
O nicho de paz
Nada disso conta
Nada disso importa
Nada é como aparenta
Assim é se lhe parece
Manoel Olavo
20 de abril de 2010
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