Eu não sou, Helena, um legítimo pastor
De tanger ovelhas e enfrentar tempestades.
É teu esse pastoreio e a beleza serena
De dares relva a um rebanho nas encostas.
Eu cá vivo, Helena, numa cidade imensa
E fiz minha Arcádia com sonhos e palavras.
Porém sei que és real e tens o dom das musas.
A queda no abismo. O coro da vida. A fúria.
Pastora, és sangue derramado sobre a flor.
Eu faço minha parte, te amando em silêncio.
Manoel Olavo
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.