20 de abril de 2011

SEDE


Sede, sede: oculto mar
Na superfície das coisas.
Há um turbilhão de mundos
Dentro do mundo que vemos.
Eu vejo o mar. Seu tapete
Verde e luminoso leva
As naus além do horizonte
Atrás de ilha ou amor
Capaz de haurir minha sede.

Manoel Olavo

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.

VENTO ELÍSIO

Lento e minucioso meu sopro caminha Por seu corpo nu pele branca à mostra. Eu, Elísio, vento soprando na fresta Inspeciono cada ponto oculto...