21 de junho de 2010
HORAS SUAVES
Em horas suaves
- Quantas?
Enfim a união
Entre o que foi
E o que se espera
O olhar liberto
Espalha-se em
Mil direções
A paixão morre
Mas breve
Renasce
A vida segue
Seu curso
Inapelavelmente
Há êxtase
Num largo deserto
Os mortos compõem
Sua paisagem
Ao seu redor
Silenciado o caos
Surge uma
Harmonia provisória
Na palavra
Isenta e sólida
No olhar
Que espreita
A impossível paz
Dos astros
Manoel Olavo
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VENTO ELÍSIO
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Lento e minucioso meu sopro caminha Por seu corpo nu pele branca à mostra. Eu, Elísio, vento soprando na fresta Inspeciono cada ponto oculto...
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