
Seus olhos ainda tentam resistir. Imaginam respostas. Bóiam divididos entre o tempo e a espera. Buscam encontrar o coração das coisas, alguma densidade, antes que tudo vire alimento para os bichos. Seus olhos, que não são dali, observam. Inspecionam. Seguem sem paz por esta rua úmida, onde se exibem os restos de uma civilização à venda.
Manoel Olavo
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