16 de setembro de 2011
SILÊNCIO
Não há mapa. No entanto, em tudo
Estava a procura de um lar,
A lembrança da primeira casa.
Apolo em seu carro
Queria a vertigem do ser, o céu de asa
Flamejante, o sol, a porta sem aldrava.
Sonhava união mas nada veio.
Luz excessiva na manhã.
Voo cego. Cristal partido.
Ouça-me: se existe um lar
Ele não está nas coisas.
Impossível romper o véu
Que separa os seres.
Não é conceito
Nem condenação:
É apenas silêncio.
Manoel Olavo
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