No meio do caminho da sua vida
Ele vinha só e as lágrimas caíam
Não era a solidão comum das árvores
Mas a solidão do aço rasgando a carne
Ladeado o rio, transposto o vale
Ele sonhou haver amor total
Amor, lampejo do absoluto
Centro do ser, eterna fonte
(Se quebrou, amor não era
Se partiu, amor não parte)
Amor feito gás e lava de dentro da terra
Criando montes onde nada havia
Amor que chega e se prontifica
E não precisa explicar precárias faltas.
Manoel Olavo
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.