Em cima da ponte nos equilibrávamos.
Éramos nós dois a adejar no vento.
Abaixo era o rochedo nu e escarpas
Sanguíneas. Do céu uma imensa ave
De rapina nos empurrava. Mas
Lutávamos bravamente. Aquilo que
Sonhávamos ser, o que víamos
Um no outro (não o que éramos)
Haveria de nos salvar.
Manoel Olavo
belo! belo! belo!
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