1 de julho de 2010
QUANDO CHEGAR A HORA
Passarei. Passará o que vier:
O dia, a face, o amor sonhado, o filho
Nada vai deter o corte da navalha
Nada vai fluir no leito deserto
Do regato, na paisagem que mata
Memórias, brotando metáforas.
Mas, porque nasci entre homens, hei
De dar espaço, arauto, à palavra
Encantada, ao corpo novo, à ode
Atada a vida – volúpia de tê-la
Quando chegar a hora e eu for nada
Manoel Olavo
Assinar:
Postar comentários (Atom)
VENTO ELÍSIO
Lento e minucioso meu sopro caminha Por seu corpo nu pele branca à mostra. Eu, Elísio, vento soprando na fresta Inspeciono cada ponto oculto...
-
Nas mãos O gesto mínimo Adiante O labirinto Letras gotejando Pelas fendas E as mãos Sob um céu De ve...
-
Lento e minucioso meu sopro caminha Por seu corpo nu pele branca à mostra. Eu, Elísio, vento soprando na fresta Inspeciono cada ponto oculto...
-
Cada minuto passa E fico mais antigo. O corpo é território Que levo comigo. Cada minuto passa E, indene, a carne fria Tem a consistência Do ...
isso é tão lindo que chega a doer na gente! beijos
ResponderExcluircorroboro as palavras da douta poeta... "lindo que chega a doer na gente"
ResponderExcluirQue lindo!!!!!!!!!!
ResponderExcluirMe emocionou cara.
Maraavilhoosoo. Adorei!!!
O que dizer à "Elisa"?
Grande abraço.
Mario Valença