25 de julho de 2010
PAISAGENS
São paisagens diante
Dos meus olhos
Paisagens móveis
Enquanto os sinos tocam
Paris Genebra
Meca Bogotá
Vida noturna
Num boulevard distante
E as pedras
Passam civilizações
Estátuas desossadas
O êxtase do sábio
Descobrindo a fórmula
O alfarrábio a seta
O glossário dos mitos
O lento caminhar
Por ruas de sal e vício
O sacrifício das virgens
Pilhas de corpos
Dizimados pela peste
A morte
Sempre faminta
Seu rugido surdo
A tudo sobreposto
Meu corpo frágil e nu
Estuário de maldições
Rolando entre as bestas
Que destroem monumentos
Meu corpo frágil e nu
Junto do seu
Ao arrepio da lei
E do tempo
Manoel Olavo
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VENTO ELÍSIO
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Lento e minucioso meu sopro caminha Por seu corpo nu pele branca à mostra. Eu, Elísio, vento soprando na fresta Inspeciono cada ponto oculto...
um poema-viagem. Destes que a gente sonha escrever. AMEI!
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