11 de julho de 2010

AVE


Alta vai
No céu a ave.
Passa sobre mim
Por planícies de vento.

Estou só.
Meu lar e claustro
Encerra a seu modo
A lua incoerente.

Tempo, brisa,
Eternidade:
Nada disso está
Em mim ou no meu sonho.

Ou está?
Será que gira
Numa espiral
Movida de mistérios?

Ou flutua
Além de nós,
Além do último
Limite da razão?

Manoel Olavo

Um comentário:

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.

VENTO ELÍSIO

Lento e minucioso meu sopro caminha Por seu corpo nu pele branca à mostra. Eu, Elísio, vento soprando na fresta Inspeciono cada ponto oculto...