9 de maio de 2010
A POESIA VEM
O desejo de amar em nós se esconde
E assume outras formas: fome, ódio,
Males, vícios, vontade de voar
Ou de ser ave. Dirá você:
A vida é breve e nada sabemos
Dos mistérios da alma, da natureza corporal
(a matéria tensa existe algum tempo
em alternância de sono e de vigília).
De nós irão restar palavras e edifícios
Pois tudo se desfaz, se reparte e morre,
Na escala infinita da qual você faz parte.
A poesia vem, no fim das contas,
Buscar azuis nas noites sem saída.
Manoel Olavo
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Lento e minucioso meu sopro caminha Por seu corpo nu pele branca à mostra. Eu, Elísio, vento soprando na fresta Inspeciono cada ponto oculto...
oi manoel,
ResponderExcluirseus poemas supreendem a cada verso
muito lindo
beijao do
tio zé