A linda mulher
Percorre a aléia
Crivada de pedras
Em seu olhar
Ofício de lava
Fastio sensual
A mais bela
Figura viva
Ri-se ao voar
Não me iluda
Ó tela de sombras
É hora de acabar
De buscar aquela
Que ainda dança quando
Todos vão sonhar
Arranchada na aldeia
Cercada de árvores
A morte vencerá
Nada dirá
Despida e muda
Num mar de luz gelada
Magia de avistar
E beijar o selo de
Cetim em sua nuca
Manoel Olavo
9 de maio de 2010
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