Ah, então era aí que você se escondia?
Onde estava seu relevo, sua graça volátil
Seu nome em mutação, seu halo de estrela
No tempo que veio frio e deserto
Quando esperei a aurora sempre adiada
Revirei baús, organizei histórias
Ouvi canções prediletas
Tentei ler mentes, guardar segredos
E veio o vento e tudo foi-se embora...?
Ah, então era aí que você se escondia?
É bom saber disso.
É bom saber que você está aí
Seu olhar vivo e surpreso
Sua faísca, sua inquietação.
Eu, aqui, refém de sonhos profanados
Conto feliz as horas
Que antecipam nosso encontro.
O mar, à nossa frente,
Move as suas ondas.
Manoel Olavo
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.