Pensava te inventar
Mas estavas pronta
Presença altiva
Na planura desenhada
De quem sempre rainha
Com palavras repentinas
Dissipa a sombra e fere à faca
Pensava te sonhar
Mas estavas viva
Lastro do corpo
Lonjura da alma
Nudez do rosto
Na alegria de te ver
E de saber-te cerca
Teu nome, amada, eu peço
Entre lençóis, cansaços,
Recomeços...
Manoel Olavo
24 de junho de 2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
VENTO ELÍSIO
Lento e minucioso meu sopro caminha Por seu corpo nu pele branca à mostra. Eu, Elísio, vento soprando na fresta Inspeciono cada ponto oculto...
-
A nau - Debaixo dela Um mar de Rochedos e rotas Ondas Do mar: Um cristal Que se rasga A mão Inclinada Fende a Superfície ...
-
Inverno Na dureza das palavras Inverno No breviário das sombras Inverno No equilíbrio das somas Inverno Lendo os próprios pensamentos Inver...
-
Lento e minucioso meu sopro caminha Por seu corpo nu pele branca à mostra. Eu, Elísio, vento soprando na fresta Inspeciono cada ponto oculto...
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.