O que de melhor podes me dar
É este sol sobre o oceano
A cidade em maio, recolhida
A luz da tarde se alçando rosa
É esse teu silêncio
O fim das imprecisões
O equilíbrio dos sentidos
A vida de volta ao seu
Pouso e prumo
O que melhor fazes
É suportar meus sonhos
Decifrá-los, torná-los ateus,
Decompostos:
Eco que sai de mim
E se parte na
Parede em cacos
O que de melhor me dás
É a volta esvaziada ao
Mesmo; o fim da inocência
O mar, o vento, a pálida
Luz de um renovado espanto
Manoel Olavo
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