Como um vento
A roçar de leve
Vem teu nome
Me dizer assombros
Como um sinal
Um súbito raiar
De claro-escuro
O espanto de
Ver que lá fora
Já é de manhã
Estive demais
Em tudo, entrei
No coração das coisas
Agora é silêncio
Outono de amor
E espelhos quebrados
O resto é luz, fendas
Cansaço de viver
E uma imensa
Obscuridade
Branca
Manoel Olavo
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.