Seu nome é diagrama.
É um pó de letras
Na inundação.
Eu não vou dizê-lo.
Não quero trazer
Seu nome secreto
De volta dos escombros.
Mas são partículas
Sílabas fonemas
Rimas de amor
Cercando o cais destroçado
O que restou de um
Naufrágio de avessos.
A água (se um dia evaporar-se)
Deixará seu nome mineral
Em insolentes camadas;
Finalmente, feito pedra.
Manoel Olavo
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