6 de janeiro de 2012
CACHOEIRA
Sob um céu
Espesso e rude
Desfiz os olhos
E me lembrei
Da infância
Fiz mais:
Lembrei da
Cachoeira
Fonte do alto
Batendo o
Corpo duro
Das pedras
Azul e luz
Fino vapor
De água
Cobrindo
O sol
A coluna líquida como
Um mastro de cristal
Minha alma
Fluindo
Por séculos
Sob as águas
Cachoeira:
Eu quis tê-la
Mas só pude lembrá-la
Meu Deus: será que as memórias morrem?
Manoel Olavo
Assinar:
Postar comentários (Atom)
VENTO ELÍSIO
Lento e minucioso meu sopro caminha Por seu corpo nu pele branca à mostra. Eu, Elísio, vento soprando na fresta Inspeciono cada ponto oculto...
-
A nau - Debaixo dela Um mar de Rochedos e rotas Ondas Do mar: Um cristal Que se rasga A mão Inclinada Fende a Superfície ...
-
Inverno Na dureza das palavras Inverno No breviário das sombras Inverno No equilíbrio das somas Inverno Lendo os próprios pensamentos Inver...
-
Lento e minucioso meu sopro caminha Por seu corpo nu pele branca à mostra. Eu, Elísio, vento soprando na fresta Inspeciono cada ponto oculto...
se morrerem as memórias como passear pelas sensações de um poema assim?
ResponderExcluir