Meus olhos tateiam
a figura
Pintada na
parede de pedra,
A primeira imagem pintada,
Na luz
bruxuleante de uma
Caverna
oculta. O antílope,
O bisão, o cavalo,
o contorno
Da mão, a
Vênus de Willendorf.
Meu olhos exploram o começo
De tudo, a
raiz do mistério,
Quando os
homens fizeram
Falar um mundo
que lhes
Intimidava
com o seu silêncio.
Manoel Olavo
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