16 de dezembro de 2012

A VIDA INTEIRA




                                  “Omnes feriunt. Ultima necat”.


A vida inteira
Cercado pela morte
Ofuscado eu via

Águas águas
Aves mortas
Sinais esparsos

A vida inteira
Cercado pela morte
Eu evitei
Tamanha altura

Amar-te e morrer
É o que importa
Poder olhar-te

São anjos?
Legiões?

Não. São pássaros
Batendo as asas
No último suspiro


Manoel Olavo

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.

VENTO ELÍSIO

Lento e minucioso meu sopro caminha Por seu corpo nu pele branca à mostra. Eu, Elísio, vento soprando na fresta Inspeciono cada ponto oculto...