29 de setembro de 2010
CALMARIA
Sem ti eu trovejei
Por noites de cristal
Fiz bobagem à beça
Tomei veneno
Cortei os pulsos
Dei trabalho aos amigos
Perdi até as calças
Quis viver em claustros
Eliminar instintos
- O coração plantado sob a terra -
Bem feito, coração!
Quem mandou?
Agora, esse oceano Pacífico
Essa calmaria
Esse tom de mar
E nostalgia
Onde? Em seu olhar, é claro...
Em seu olhar:
Elemental como uma fada
Como um artefato, um alaúde
Que fica além além
Da breve bruma
Que tal brisa leve
Manoel Olavo
Assinar:
Postar comentários (Atom)
VENTO ELÍSIO
Lento e minucioso meu sopro caminha Por seu corpo nu pele branca à mostra. Eu, Elísio, vento soprando na fresta Inspeciono cada ponto oculto...

-
Tudo bem Existe a miséria, a violência O sonho de transformação [perdido Mas o pior de tudo É essa v...
-
Onde estás Meu encoberto jardim Minha paixão meu ardil Meu remanso de noites ocultas? Não vi que estavas do meu lado Até teu nom...
-
Os passos vão e vem como gaivotas sobre o mar A vida passa devagar enquanto a memória vaga. A mais pura das emoções: amar-te – que foi ...
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.