21 de outubro de 2019

POEMA SINGULAR



De onde vem essa
Mulher tão singular?

Perdidamente seus mapas
Gostaria de encontrar
Saber de onde vem
Saber pra onde vai
Essa mulher tão singular.

Há tanto tempo te espero
Há tanto tempo quero
Tua esplêndida avidez
Teu riso, teu desejo por tudo.

O amor nasce assim
De dentro
Sedento
Tem a raiz cravada
Na inocência
No espelho da solidão.

Pensando em ti
Eu me incendeio
Singrando nas estrelas
Nos cabelos negros
No sorriso ensolarado.

Em teu nome
Tão singular
Em algum lugar de nossas vidas
Um derradeiro e grande amor se anuncia.

Manoel Olavo

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.

VENTO ELÍSIO

Lento e minucioso meu sopro caminha Por seu corpo nu pele branca à mostra. Eu, Elísio, vento soprando na fresta Inspeciono cada ponto oculto...