10 de fevereiro de 2013

CADA VERSO



Escrevo cada verso

Certo do que desejo.

O mesmo verso vai

E volta, quase nunca

O mesmo, raramente

O primeiro. Plantio,

Colheita, nada disso

Abrevia o processo.

(Despojo que não morre)

Recomeço. Um sentido

Diverso leva o verso
              
Na mão que o escreve.


Manoel Olavo

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.

VENTO ELÍSIO

Lento e minucioso meu sopro caminha Por seu corpo nu pele branca à mostra. Eu, Elísio, vento soprando na fresta Inspeciono cada ponto oculto...