Lançar o eco
De velhas ternuras
E sombras ao redor
Lírica do abismo
Talhada em granito
Viver entre paisagens
Conhecê-las, recolher
O fio de âmbar que
Escorre pela pedra
E é da cor dos olhos
Da primeira namorada
E tem o tom da pele
De outra, já esquecida
Gota da fonte perdida
No rochedo da memória
Manoel Olavo