Eu te esperei na noite fria
Quanto tudo era oculto
E o mundo começava
- Amor, eu te esperava.
Nas águas do fundo
Da vida que nasce
Nos ventres e pomos
- Amor, eu te esperava.
Num dossel de luz
Nos pedaços
Das primeiras palavras
- Amor, eu te esperava.
Nas revoadas no céu
Depois do breu e da
Tormenta dissipada
- Amor, eu te esperava.
Nas explosões de lava
Nos corais azuis, nas algas
No teto da antiga sesmaria
- Amor, eu te esperava.
No estuário comum
Fonte do mesmo rio
Alma da mesma água
- Amor, eu te esperava.
Manoel Olavo
15 de maio de 2011
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