Exausto, eu volto ao banal
Ao encargo das palavras
Ao manancial de coisas mal
[resolvidas
No mar azul em que me afundo
É preciso viver a vida
(isto é, o pouco que me resta)
Desfrutá-la como
Gente equilibrada
Este sofrimento banal
Este incêndio de gestos
[e passos
Não se iluda: esvaziar-se
É pior do que perverter-se
Quem dera
Eu te amasse com ardor
Guiasse a tua alma
Sem nenhum mistério
Quem dera afundássemos
Os dois juntos, embaralhados,
Num mar turquesa,
Não mais azul
No
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blues
Manoel Olavo
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