17 de abril de 2013

FALTA


Ávido de tê-la
Eu te vejo a cada
Dia, a cada cena,
Incandescente
Centelha no céu
Caos criando estrela.

Meu amor acende
E se inflama no seu
Flanco. Aos trancos
E barrancos, conto
O tempo, crispado
De sóis e espanto.

É dócil o silêncio
Do amor destruído
Quando adia o lento
Caminho da morte.   
Amor: em seu nome
Vive a minha falta.


Manoel Olavo 

VENTO ELÍSIO

Lento e minucioso meu sopro caminha Por seu corpo nu pele branca à mostra. Eu, Elísio, vento soprando na fresta Inspeciono cada ponto oculto...